No episódio de hoje, vamos abrir mais uma janela triste na história recente dos Estados Unidos. Após refletirmos sobre o grande estigma do 11 de Setembro, Leandro e Fernando contarão um pouco sobre a história do massacre na boate Pulse. No mês da consciência e orgulho LGBT, o massacre contempla 3 anos no dia 12 de Junho agora em 2019 e nos faz refletir: por que não estamos construindo pontes? Por que o preconceito e a intolerância ainda são partes do nosso dia a dia? Confira mais um episódio do Janelas Urbanas.
Nova Iorque é uma cidade conhecida por seus prédios, seus cantos e principalmente suas pontes. Pontes que ligam um lado para o outro. Conectam, facilitam, permitem o acesso, recebem... A mesma cidade que recebeu e ainda recebe milhares de imigrantes de várias partes do mundo, seria um exemplo perfeito de respeito.
Mas ainda não é.
Após refletirmos sobre o grande estigma do 11 de Setembro, Leandro e eu fomos para Orlando refletir sobre mais uma história triste. Mais uma história sobre intolerância: O massacre da Boate Pulse
Por volta das 02 da manhã no dia 12 de Junho de 2016, um homem entrou armado dentro da Boate Pulse em Orlando. No total, 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas. Apesar do motivo inicialmente ligado ao fundamentalismo religioso, a maior motivação do assassino foi homofobia.
O próprio pai do atirador veio a publico confirmar:
"A questão religiosa não tem nada a ver com isso. Ele viu dois homens se beijando em Miami há alguns meses e ficou muito irritado. Estamos chocados como o resto dos EUA. Nós queremos pedir desculpas por esse incidente. Nós não imaginamos que ele faria isso. Estamos chocados, muito chocados."
Hoje em dia, motivações como a do assassino em questão, são constantemente reforçados por políticos, pelo seu colega de escola e de trabalho, pelo vizinho, pelo taxista… a atitude do LGBT, o afeminado, a menina masculinizada… tudo isso irrita e incomoda essas pessoas. Justificam o ódio que brota dentro de si com religião, moral, bons costumes…. Mas tudo não passa apenas de pura intolerância.
Assim como Nova Iorque, assim como o Brasil, assim como qualquer lugar do mundo, somos feitos de diferenças. Diferenças religiosas, sexuais, financeiras, etnicas… façamos como Nova Iorque, vamos construir pontes. Chega de construirmos muros…
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