A turnê 2017 da VGL começou com o preço salgado mas ainda com aquela esperança no coração nerd-gamer-geek de poder ouvir as músicas clássicas bem tocadas pela orquestra sinfônica Villa-Lobos e regida por convidados ilustríssimos do mundo da música dos games.
E esse ano não podia ser menos especial: o idealizador e músico Tommy Tallarico volta com tudo em um show atualizado e cheio de novos clássicos. Porém a sensação de satisfação (e dinheiro bem gasto) só é sentida no final do primeiro ato e início do segundo ato.
O show começou igual. Orquestra e vídeo dos jogos rolando ao fundo. Como sempre, abrindo com o vídeo "Junior Kickstart" do The Go! e Ms Pac-Man correndo de fantasmas pelas ruas de Nova Iorque e depois, para animar a galera, o tema de Castlevania. Por fim, a abertura contou com o mesmo discurso (importante) de Tallarico: "Algumas pessoas dizem que videogames são a causa da violência" - a plateia então grita: "Matem todos!". Como sempre, mas com uma empolgação extra do anfitrião.
A sensação de mudança é percebida então quando sobem ao palco para reger a orquestra Marty O'Donnel (Bungie) e Neal Acree (Blizzard). E sim, teve música de Hallo, de Destiny, de Word of Warcraft, Overwatch e Heartstone. Acompanhando à esses clássicos, The Witcher entra em cena pronto para coroar os novos clássicos!
Mario não foi, em vez disso a Nintendo foi contemplada com ótimas performances de The Legend of Zelda, Phoenix Wright (Objection!!!) e Pokémon.
Apesar de tudo, a velha-guarda dos games não foi deixada de lado e teve clássicos como Street Fighter, Sonic e Metal Gear. Porém a cereja do bolo - e cumprindo sua promessa feita há 2 anos - Tommy traz uma versão nova de Top Gear (que não é bem inédita no show, pois fora tocada no piano em uma das edições passadas). Essa versão entretanto eleva o show para um novo nível, pois toda a orquestra, toda a edição de vídeo e luz foi preparada exclusivamente para um público que ama Top Gear: nós brasileiros.
Evidência maior de que a música foi feita para nós está talvez no fato de Tommy entrar no palco com uma camiseta escrita "Ayrton Senna". Mas verdade seja dita, só nós brasileiros para amar tanto esse dito cujo Top Gear.
Não ouvimos Still Alive do game Portal. Prova de que o show, mesmo consistente e buscando o seu porto seguro em alguns momentos, está disposto a evoluir e buscar por novos clássicos.
Por fim, VGL não precisa mais se provar como arte e também não precisa mais provar que videogame é arte. Isso é fato, get over it!. O VGL de agora é aquela fase bônus onde podemos relaxar (ou gritar) acompanhados de um belo som, de uma bela música de um belo game clássico... mesmo que este game clássico tenha sido lançado um ano ou um mês atrás.
Confira os vídeos da VGL
(Atualizando)
E o Show Começa
Tema de Overwatch
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