Por Fernando Jácomo (Psn @ferjacomo),
Sou um gamer de fases. Atualmente estava viciado em Overwatch. Em quase um ano de jogatina, deu para platinar o jogo, comprar uma arma dourada, fazer novos amigos e tudo o que o game da Blizzard oferecia.
Antes disso, nada havia me viciado tanto. Até o primeiro Destiny não me supreendeu muito. Talvez pelo fato de ter jogado muito tempo depois do seu lançamento, mas achei ok.
Aí veio Destiny 2 da Bungie. Não estava no Hype, mas queria muito jogar. Queria voltar àquele universo e ver o que aconteceria com ele. O que eu encontrei, foi um jogo que me fez ficar ocupado nos últimos finais de semana desde 10 Setembro (quando comprei o jogo) até agora.
Sem perceber, estava viciado. Varando as noites de sexta e do sábado, explorando cada canto do jogo.
Lembro que em um domingo, eu tinha uma prova de meia-maratona para fazer. Quando estava chegando no km 15 da corrida, meus pensamentos eram: "preciso acelerar o passo para terminar a corrida o quanto antes para voltar para Destiny 2". Tive um bom resultado na prova, mas o melhor, consegui chegar em casa antes do meio-dia para ligar meu Playstation e continuar a jogatina.
Sempre em companhia do meu buddy @L34NDRO-CD, (que embarcou no mesmo vício), fechamos a história 3 vezes (com cada uma das classes), exploramos as sidequests e começamos a fazer novos amigos.
Ontem chegamos em um ponto em que não era mais possível fazer nada nos mapas e começamos a nos arriscas nas Incursões Leviathan (Raids) e no Desafio dos 9. Por sorte tivemos alguns bons tutores, o que me fizeram questionar o quanto Destiny tem espaço para ser um ambiente altamente colaborativo ou um ambiente tóxico nas mãos de jogadores que não toleram falhas de novatos como eu.
As Raids são 100% colaborativas, sem brecha para muitas falhas. Cada membro (de um time de 6), tem uma função específica que exige sinergia, colaboração e paciência. Parecem até uma dinâmica de grupo - daquelas que vemos em empresas - porém de forma muito (muito) mais divertida.
Não fechamos os desafios, empacamos no segundo, mas depois fiquei pensando quando seria o melhor momento para chamar o mesmo grupo e continuarmos a Raid. E por horas fiquei imaginando como cumprir o mesmo desafio da melhor forma possível.
Mas o que me fez ficar tão viciado em Destiny 2?
A história é boa, mas não é inédita (Massa Effect ainda leva a melhor nessa), os cenários são versões melhoradas de mundo aberto de fantasia (nada inédito) e o gráfico é excelente (mas não a ponto de ser tão diferente do primeiro Destiny).
A resposta gira em torno das possibilidades e da colaboração do jogo. Colaboração em games não é algo inédito, inclusive para Destiny, mas a presença do meu amigo, dos meus novos amigos-de-destiny e de meus tutores me guiando, são provas de que o jogo melhorou em muito seu potencial colaborativo e que exigirá um novo modo de pensar da comunidade.
E obviamente que essa interação real e virtual em compartilhar missões e experiências, não são inéditas (vide meu caso com Overwatch no início do texto), mas ganharam um novo patamar em Destiny 2 e tendem a nortear os jogos online e como nós, viciados por jogos nesse estilo, tenderemos a interagir in-game nos próximos anos.
Fernando Jácomo, Analista de Sistemas com especialização em Gestão de Negócios, além de estudante de História é um gamer que acumula jogos. Quando pensava em jogar algo parado na prateleira, foi lá e comprou Destiny 2.
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