Durante a BGS testamos Dragon Ball FighterZ no Playstation 4. Confira um pouco o relato do teste do game.
Por Fernando Jácomo,
Apesar de apaixonado por Dragon Ball (tanto o mangá quanto o anime), particularmente nunca gostei muito dos games de luta da série. Talvez durante a geração 16 Bits tenha me maravilhado mais com o estilo 2D e os golpes especiais, que quando executados longe do oponente, dividia a tela em um efeito que lembrava muito as animações.
De lá para cá, os games de Goku e seus amigos, foram sendo lançados atraindo diversos fãs, menos eu. Mesmo a grande fase Budokai do Game Cube e PS2, não me atraiu muito.
Apesar de um eterno saudosista com as franquias SF, Tekken e KOF, recentemente tenho jogado muito o game Guilty Gear Xrd -SIGN-, da ARC System. Sem precisarem apelar para o gráfico totalmente 3D, a empresa conseguiu manter a mesma qualidades, jogabilidade e até nostalgia dos games anteriores em uma espécie de fake-3D-Cell Shading- o famoso 2.5D. O resultado ficou muito bom.
Para minha surpresa, durante a E3 2017, a ARC System anunciou o game Dragon Ball Fighters Z, distribuída pela Bandai Namco Entertainment, utilizando a mesma técnica de GGXrd, em um estilo de luta 2D mas com o motor Unreal rodando por trás.
E nesse ponto estava eu, pronto para testar meu jogo na BGS 2017, pensando que esta poderia ser a melhor fórmula para um jogo de luta. As expectativas eram altas.
Em um duelo mano a mano com outro jogador, meu Vegetta se movimentava com bastante fluidez, mas levava muitos danos de Gohan, que conseguia dar counter em todos os meus ataques aéreos. Por sorte, meu Cell entrou em luta com combos e especiais muito fáceis de serem aplicados. Após uma partida, a luta havia acabado e ambos os jogadores estavam satisfeitos com aquela partida. Queríamos mais.
No geral, o game está fluido, as animações estão intensas e os ataques condizem com cada um dos personagens. O game conta com uma jogabilidade bem particular que por alguns momentos lembra Guilty Gear (especialmente nos combos) e por outros Marvel vs Capcom 2 (especialmente nas animações). Ele não possui a mesma agilidade de ataque de um game de luta no estilo 2D, o que torna o jogo mais técnico e competitivo: você só atacará quando realmente for para iniciar uma sequência, caso contrário, o contra-ataque poderá ser conclusivo.
O game atendeu minhas expectativas e tem espaço para ser um clássico. O que mudará agora será o marketing em cima do produto. Já especula-se que o game poderá não sair em português (o que seria um desperdício de potencial para nosso mercado). Talvez esteja aí a solução: potencial. O mercado é bom, o público gosta, há uma base de fãs bem fiel e o game é bem legal... a faca e o queijo estão nas mãos da Bandai Namco. Agora é só aproveitar.
Dragon Ball FighterZ será lançado em 18 de Fevereiro de 2018 para PS4, Xbox One e PC.
Fernando Jácomo é entusiasta em História e formado em Análise de sistemas com especialização em Gestão de Negócios. Fã de Dragon Ball, não esperava ver um jogo tão bonito assim.
Assista mais sobre a BGS:
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