Hardware
Durante sua conferência, a Microsoft anunciou o novo Xbox One X (até então chamado de Project Scorpio) que é uma versão melhorada e muito mais potente do Xbox One. O maior diferencial entretanto está no suporte integral ao 4K que demandará desenvolvimento de games dedicados para o sistema... o que é uma coisa boa. Adicionalmente, será lançada uma versão menor e mais barata do Xbox One tradicional chamada "Xbox One S".
Ainda não é a nova geração - o que se especulava antes da E3 - entretanto é uma versão intermediária que promete mexer um pouco no mercado de games. O novo Xbox sairá nos EUA por US$ 499. Confira as especificações do console aqui.
Ainda não é a nova geração - o que se especulava antes da E3 - entretanto é uma versão intermediária que promete mexer um pouco no mercado de games. O novo Xbox sairá nos EUA por US$ 499. Confira as especificações do console aqui.
Retrocompatibilidade
Um surpresa para os fãs do Xbox! A Microsoft anunciou que além da retrocompatibilidade do console atual com o Xbox 360 (que já inclui uma lista de mais de 100 jogos), também se estenderá para o primeiro Xbox. A informação é no mínimo uma surpresa pois recentemente, em uma pesquisa feita pela Ars Technica (via IGN), é verificado que a Retrocompatibilidade é o recurso menos utilizado no sistema. Na Sony o recurso está longe de ganhar alguma luz, isso porque a empresa ainda está apostando na plataforma Playstation Now - ainda indisponível no Brasil - que conta com games via streaming com suporte à saves e troféus.
Essa é a era do VR?
Algumas empresas e principalmente a Sony ainda apostam no VR. O periférico sonysta já vendeu mais de 1 milhão de unidades no mundo e para alavancar mais isso, a empresa aposta no recebimento de diversas franquias para aquecer as vendas do produto. Em destaque estão Fallout, Doom VR e Skyrim que receberão uma versão em realidade virtual. Durante sua conferência, a Sony reservou quase um terço do tempo para apresentação de diversos títulos - ainda que pouco animadores.
Produtoras
A EA iniciou as apresentações bem, porém perdeu um pouco do ritmo no final. Seu maior foco foi dado ao novo FIFA 2018 e o seu maior diferencial veio com um título da Bioware chamado Anthem, que despertou muita curiosidade.
Após uma apresentação OK da EA - focada particularmente na base estabelecida de fãs - a Bethesda surge com uma apresentação mais forte, iniciada em um vídeo motivacional (no melhor estilo endomarketing - mostrando seus produtores, criadores, designers e desenvolvedores com seus filhos). O mérito da empresa contudo, está em seu conceito "Bethesdaland" que aparenta reestabelecer as mesmas franquias para velhos e novos fãs em terrenos diferentes - incluindo os jogadores de Nintendo Switch que receberão um Skyrim com suporte ao Amiibo e os gamers de VR que receberão Fallout e Doom. Sabem a expressão: "sinto cheiro de um clássico?". Assim é a Bethesda preparando seu terreno e relevância para a geração atual.
Já a Ubisoft iniciou sua conferência de forma épica, com Shigeru Miyamoto da Nintendo apresentando o divertido Mario +Rabbids Kingdom Battle. Porém seguiu a apresentação sem se arriscar muito com títulos já esperados como o novo (e bonito) Assassin's Creed Origins, South Park, Far Cry 5 e The Crew 2 - games que provavelmente venderão muito. De franquia nova, vale destacar Skulls & Bones, um game de piratas no estilo Assassin's Creed Black Flag porém com novas mecânicas - mas ainda assim, nenhuma surpresa exceto gráficos e jogabilidade.
Após uma apresentação mandatória e descartável do novo Just Dance - que vende rios de dinheiro - a empresa aparentava perder o ritmo porém ressurge elevando o cosmos até sétimo sentido apresentando um trailer incrível de Beyond Good and Evil 2. E que jogo!
Após uma apresentação OK da EA - focada particularmente na base estabelecida de fãs - a Bethesda surge com uma apresentação mais forte, iniciada em um vídeo motivacional (no melhor estilo endomarketing - mostrando seus produtores, criadores, designers e desenvolvedores com seus filhos). O mérito da empresa contudo, está em seu conceito "Bethesdaland" que aparenta reestabelecer as mesmas franquias para velhos e novos fãs em terrenos diferentes - incluindo os jogadores de Nintendo Switch que receberão um Skyrim com suporte ao Amiibo e os gamers de VR que receberão Fallout e Doom. Sabem a expressão: "sinto cheiro de um clássico?". Assim é a Bethesda preparando seu terreno e relevância para a geração atual.
Já a Ubisoft iniciou sua conferência de forma épica, com Shigeru Miyamoto da Nintendo apresentando o divertido Mario +Rabbids Kingdom Battle. Porém seguiu a apresentação sem se arriscar muito com títulos já esperados como o novo (e bonito) Assassin's Creed Origins, South Park, Far Cry 5 e The Crew 2 - games que provavelmente venderão muito. De franquia nova, vale destacar Skulls & Bones, um game de piratas no estilo Assassin's Creed Black Flag porém com novas mecânicas - mas ainda assim, nenhuma surpresa exceto gráficos e jogabilidade.
Após uma apresentação mandatória e descartável do novo Just Dance - que vende rios de dinheiro - a empresa aparentava perder o ritmo porém ressurge elevando o cosmos até sétimo sentido apresentando um trailer incrível de Beyond Good and Evil 2. E que jogo!
A conferência da Sony fechou a segunda-feira seguindo o mesmo padrão do ano passado, porém trouxe o hype necessário para a indústria de games com poucas datas precisas e um gosto amargo de "quero mais" de Day's Gone, God of War, Monster Hunter, Shadow of Colossus Remaster e Spiderman. Vale ressaltar que a fórmula da Sony de apresentações precisará mudar logo: está ficando difícil apresentar jogos sem datas.
Sem muitas expectativas, a Nintendo encerrou as apresentações oficiais com um vídeo gravado onde apresentou alguns lançamentos, destacando as novas DLCs de Zelda Breath of the Wild, Rocket League, o novo Fire Emblem, Xenoblade, Mario Odyssey (Mario no corpo de um T-Rex) e o logo de Metroid Prime 4.
A empresa aparenta estar pisando em ovos com seus lançamentos e espera que a versatilidade do console continue alavancando a empresa na guerra de consoles. Talvez de todas, a Nintendo tenha tido a apresentação mais conservadora, porém satisfatória.
Os clássicos estão voltando com tudo. O que poderia ser uma desvantagem esse ano é um fator positivo, pois as empresas aparentaram estar dando o cuidado esperado para franquias muito amadas como Beyond Good and Evil, God of War, Skyrim, Assassin's Creed, Shadow of Colossus e claro, Mario.
A Microsoft ressurge com um belo fôlego em meio ao mar de excesso de re-lançamentos com o novo console e sua retrocompatibilidade expandida - que muito provavelmente trará os fãs (aqueles traidores) de volta.
A Microsoft ressurge com um belo fôlego em meio ao mar de excesso de re-lançamentos com o novo console e sua retrocompatibilidade expandida - que muito provavelmente trará os fãs (aqueles traidores) de volta.
Algumas promessas caíram no esquecimento como Death Stranding, a realidade aumentada da Microsoft, Final Fantasy VII e Kindgom Hearts 3. A Sony apesar de fazer as melhores apresentações, tem pecado muito na consistência. Já é possível afirmar que ela abandonou completamente seu Playstation Vita - uma ótima plataforma que foi desprezada por completo pela companhia e que diferente dos outros anos, esse ano sequer foi mencionada. Além do mais, a empresa carece de datas precisas e manteve muitos lançamentos para 2018 - é questionável se esse formato ainda se sustentará no próximo ano. Tudo vai depender de quem ainda estiver na liderança do mercado.
Qual a mensagem que a E3 quis passar em 2017?
Apresentações com animações retrô ao som de Mr Sandman na Bethesda, Assassins Creed voltando às origens, retrocompatibilidade no Xbox, Link em Skyrim, Beyond Good and Evil voltando com os dois pés na porta... tudo isso significa um novo conceito das produtoras para seus consumidores/fãs: "queremos ser seu clássico!"
Essas estratégia garante atrair seus consumidores pela paixão - estratégia muito similar da Apple, Coca-Cola, Marvel e Mc Donnalds ("amo muito tudo isso"). Esse apelo passional está exclusivamente em franquias que de alguma forma emocionaram e envolveram seus fãs no passado (mesmo que recente). Isso garante principalmente maior doação e fidelidade dos consumidores para às franquia - e suas marcas atreladas.
Porém, vale ressaltar que o público nerd/gamer/geek é muito (muito) exigente comparado aos demais públicos, e qualquer falha durante esse processo poderá ter um efeito reverso. Precisamos de um Fifa novo todo ano? Precisamos de um Just Dance novo todo ano? Precisamos de um COD novo todo ano? Essas perguntas já são feitas, inclusive pelos próprios consumidores. Esse é o risco que precisa ser evitado principalmente com esse ressurgimento de franquias clássicas. É um rojão aceso que ainda não se sabe a direção para a qual está apontado. Dando certo ou não, 2018 demandará novos títulos, novas franquias e principalmente novas surpresas. Parece difícil, mas como disse, esse é um dos públicos mais exigentes no mercado.
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