Fonte: Kotaku.com |
Semana passada a comissão de eSports do campeonato feminino de Counter Strike (coordenado pela ESL) rejeitou a inscrição de Sly Buehl Rigilio e seu time composto de jogadoras trans (nascidas com o gênero masculino) no "Counter-Strike: Global Offensive 5on5 Female Open Summer 2017" de Munique. Segundo o site kotaku.com, após realizarem as inscrições, Sly e time receberam o comunicado: "Homens não são permitidos. Cuidado ao falsificar seu gênero ou estará sujeito à multas".
A própria Kotaku.com, entrou em contato com a head de comunicações da ESL (Anna Rozwandowicz), onde disse que entende a frustração do time, porém a comissão está apenas seguindo regras. No caso, elas precisam ter todas as documentações provando que são mulheres. Em complemento, Rozwandowicz disse que enviou recomendações para rever as regras do torneio e tornar a participação mais inclusiva.
Para Sly, a situação é constrangedora e complicada pois muitas das integrantes ainda não conseguiram alterar seus documentos ou ainda estão no início do processo de mudança de gênero, incluindo o tratamento hormonal. Confessou estar desapontada com a ESL pois não recebeu nenhum pedido de desculpas formal ou maiores explicações. Diante do exposto, a jogadora afirma estar sem muita animação para novas participações em campeonatos.
No geral, a situação expõe o eSports em um novo cenário social, o que poderá se tornar mais comum no decorrer dos anos com o empoderamento das minorias.
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