Capítulo 07 - Depois da montanha...
Diário de uma
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Quarta-feira, 04 de Fevereiro de 2015 - Sarria, Espanha
Se escrevo agora em outro local (Sarria) é porque sobrevivemos.
Estávamos acanhados em querer sair do Cebreiro de carro mas todos no albergue tiveram a mesma ideia, exceto um coreano e mais outros malucos que decidiram enfrentar a nevasca e fazer o caminho andando.
Do caminho do albergue até o único hotel-bar do vilarejo, a caminhada foi bem tensa. A visibilidade era baixa e a preocupação era grande. Por sorte, no hotel estávamos esperando o "taxi" 4x4 ao lado de boas companhias, como o senhor Manolo que ficou contando suas aventuras pelo Brasil.
No carro, o motorista dirigia por intuição. O branco e o vento predominavam encobrindo sinais, estradas e casas. Pelo caminho encontramos alguns peregrinos "corajosos" mas nenhum sinal do coreano.
No topo da montanha, vimos a estátua de um peregrino abaixado, se protegendo do vento. Me pergunto se aquele não era o coreano congelado ao invés de uma estátua.
O taxi parou em Tricastela que também estava tomada por neve, pedimos para ele nos trazer até Sarria, um pouco mais a frente. A situação da neve na cidade estava um pouco mais normalizada.
Frase do dia
"Subir ao Cebreiro nessas condições, é procurar a morte" (atendente em uma lanchinete em Tricastela)
Depois de recuperados do susto do alto do Cebreiro, saímos de Sarria e caminhamos por mais 20 km rumo à Portomarin. Pareciam ser 200 km como sempre, mas já estava me acostumando à isso. Pegamos neve, mas de forma bem aceitável. Também começamos a ver os primeiros sinais da Galícia, com suas construções típicas. Bem legal!
PS: A entrada da cidade tinha uma ponte interminável
Frase do Dia
"Aqui nunca nevou, hoje nevou" (uma senhora atendente no hostel em Portomarin)
Estávamos acanhados em querer sair do Cebreiro de carro mas todos no albergue tiveram a mesma ideia, exceto um coreano e mais outros malucos que decidiram enfrentar a nevasca e fazer o caminho andando.
Do caminho do albergue até o único hotel-bar do vilarejo, a caminhada foi bem tensa. A visibilidade era baixa e a preocupação era grande. Por sorte, no hotel estávamos esperando o "taxi" 4x4 ao lado de boas companhias, como o senhor Manolo que ficou contando suas aventuras pelo Brasil.
No carro, o motorista dirigia por intuição. O branco e o vento predominavam encobrindo sinais, estradas e casas. Pelo caminho encontramos alguns peregrinos "corajosos" mas nenhum sinal do coreano.
No topo da montanha, vimos a estátua de um peregrino abaixado, se protegendo do vento. Me pergunto se aquele não era o coreano congelado ao invés de uma estátua.
O taxi parou em Tricastela que também estava tomada por neve, pedimos para ele nos trazer até Sarria, um pouco mais a frente. A situação da neve na cidade estava um pouco mais normalizada.
Frase do dia
"Subir ao Cebreiro nessas condições, é procurar a morte" (atendente em uma lanchinete em Tricastela)
Quinta-feira, 05 de Fevereiro de 2015 - Portomarin, Espanha
Depois de recuperados do susto do alto do Cebreiro, saímos de Sarria e caminhamos por mais 20 km rumo à Portomarin. Pareciam ser 200 km como sempre, mas já estava me acostumando à isso. Pegamos neve, mas de forma bem aceitável. Também começamos a ver os primeiros sinais da Galícia, com suas construções típicas. Bem legal!
PS: A entrada da cidade tinha uma ponte interminável
Frase do Dia
"Aqui nunca nevou, hoje nevou" (uma senhora atendente no hostel em Portomarin)
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